segunda-feira

As horas canônicas do “Ofício Divino” ditavam o badalar dos sinos na Paróquia São Pedro, em Taguatinga. Todos os dias, em um dos pontos mais altos da igreja, o maquinário era acionado como parte do ritual católico. Entre o nascer e o pôr do sol, o processo se repetia de quatro a cinco vezes e durava cerca de cinco minutos. A rotina era mantida desde 1977, respeitados os horários de repouso ou descanso.
A tradição dos religiosos que fazem parte da paróquia ficou ameaçada quando o som dos sinos do campanário se chocou com o sossego de um vizinho da igreja. Implacável com barulhos que excedem o patamar estabelecido na Lei do Silêncio, a Justiça tratou com o mesmo rigor o caso. Para assegurar a convivência harmônica, o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) condenou a instituição religiosa a respeitar o limite máximo de 50 decibéis ao badalar os sinos, sob pena de multa diária de R$ 100.

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