segunda-feira

Brasil registrou ao menos 20 assassinatos de ativistas ambientais e dos direitos humanos em 2018, aponta a ONG Global Witness em nova edição de seu relatório anual sobre este tipo de violência. São casos como a recente morte do cacique Emyra Waiãpi , no Amapá, que deverá entrar nas estatísticas da organização no seu relatório do ano que vem.
O número de assassinatos de ativistas no Brasil no ano passado, embora ainda faça do país um dos lugares mais perigosos do mundo nessa área, representa uma queda de 65% frente a um pico de 57 mortes em 2017. Com isso, em 2018, pela primeira vez nos últimos 17 anos, o Brasil não foi o país que mais registrou assassinatos de ativistas ambientais e dos direitos humanos no mundo, ficando na quarta posição do ranking, atrás de Filipinas (30), Colômbia (24) e Índia (23). Em todo o mundo, ao menos 164 pessoas foram assassinadas no ano passado por sua atuação na defesa do meio ambiente e de comunidades, contra um também recorde de 201 em 2017.

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