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Semana número 22, e os protestos em Hong Kong não dão sinais de interrupção. No sábado foram registrados alguns dos piores incidentes de violência nos quase cinco meses de manifestações para pedir democracia e contra Pequim e o Governo local. Em confrontos com a Polícia, os manifestantes levantaram barricadas, incendiaram objetos como pneus, lançaram coquetéis Molotov e destruíram comércios suspeitos de manter ligações com a China. Um dos lugares mais afetados foi a sede da agência de notícias chinesa Xinhua, em pleno centro de Hong Kong, cujas vidraças de entrada ficaram completamente destroçadas.

Na sexta-feira, o Governo chinês, que acusa os manifestantes de querer a independência de Hong Kong e de agir sob a influência de potências estrangeiras, anunciou que “não tolerará” nenhum desafio à sua integridade territorial e qualquer ingerência exterior que pretenda fomentar o separatismo e “atividades destrutivas”. Entre as medidas discutidas se encontra a implantação da “educação patriótica” em Hong Kong e difundir entre os jovens e os funcionários um conhecimento maior da cultura e História da China.

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