O desemprego no Brasil chegou a 13,8% no trimestre encerrado em julho, maior marca da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) Contínua, que teve inicio em 2012. Segundo dados do IBGE, são 13,1 milhões de pessoas na fila do emprego.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o aumento do desemprego foi de 2 pontos percentuais, que representa 561 mil pessoas.
Para a analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, os números negativos são reflexos dos efeitos causados pela pandemia. A alta do desemprego acontece em meio a flexibilização do isolamento social, quando muitos trabalhadores voltaram a procurar emprego e passaram a figurar nas estatísticas oficiais.
O IBGE só considera desempregado que está em busca de uma ocupação. Com a pandemia e o auxílio emergencial, alguns adiaram essa busca, o que pode fazer com que os números sejam ainda mais altos que os registrados pelo instituto. (Com informações da Folha de S. Paulo)
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