terça-feira

A defesa de João Teixeira de Farias, popularmente conhecido como João de Deus, deve recorrer na quarta-feira, 2, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para pedido de novo habeas corpus ao médium. A Justiça de Goiás negou nesta terça pedido anterior, feito ainda no dia 10 de setembro, através do voto do relator do processo, desembargador Nicomedes Domingos Borges.
De acordo com o advogado, Anderson Van Gualberto, junto ao processo, a defesa anexou diversos laudos médicos, inclusive recentes, que mostram a fragilidade de saúde do réu. Segundo ele, João de Deus foi diagnosticado com doença coronária grave pelos médicos da saúde pública de Aparecida de Goiânia. Além disso, ele apresenta perda significativa de peso e precisa tomar 17 remédios por dia.
Anderson argumenta que não há motivo para que o médium continue preso. Ele diz que João é uma figura pública, que não representa perigo à sociedade, é réu primário e tem mais de 70 anos. Além disso, o advogado diz que não existe nenhuma sentença que comprove as denúncias. “Não existe sentença, existe especulação que ainda está sem comprovação”, disse.
HC negado
Em sessão realizada nesta terça-feira, 1, às 13 horas, o desembargador Nicomedes Domingos Borges, acolheu o parecer do Ministério Público (MP-GO) e negou o habeas corpus impetrado pela defesa de João de Deus.  O advogado havia alegado excesso de prazo, o que o desembargador entendeu que não procedia, já que a instrução processual foi finalizada.
Outro pedido negado se referia a tratamento home care. Na avaliação do desembargador, a defesa não conseguiu comprovar a necessidade deste tipo de recurso terapêutico.
A sessão foi realizada na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
João de Deus está preso desde dezembro do ano passado no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia. Na última sexta-feira, 27, deu entrada no Hospital Municipal daquela cidade com dores no peito e anemia.

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