quarta-feira

Após o Jornal Nacional exibir uma reportagem em que o nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é associado às investigações do caso Marielle Franco — morta em março de 2018 no Rio de Janeiro —, o presidente veio à público expor sua revolta em relação ao conteúdo apresentado com exclusividade pela emissora na noite da última terça-feira, 29.
A reportagem apresentada pelo telejornal foi construída baseada em informações privilegiadas do processo que investiga a morte da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes. As investigações correm em segredo de Justiça.
Conforme mostrado pelo JN, o ex-policial militar Élcio Queiroz — suspeito de envolvimento no assassinato — teria dito ao porteiro do condomínio Vivendas da Barra — onde Jair Bolsonaro tem casa — , que iria até a casa do presidente — à época deputado federal.
O porteiro também relatou que que teria identificado a voz de “Jair” no interfone ao solicitar autorização para entrada do visitante. No entanto, conforme mostrado pela reportagem, o ex-policial seguiu, na verdade, para casa de Ronnie Lessa, que também possui imóvel no  condomínio e segue como principal suspeito de realizar os disparos.
O registro de presença da Câmara dos Deputados também contradiz a versão do porteiro. Os arquivos mostram que Bolsonaro estava no Parlamento no dia dos fatos narrados. Além disso, o presidente também teria gravado um vídeo em seu gabinete e divulgado em seu perfil nas redes sociais.

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