quinta-feira

Em relatório final apresentado nesta quinta-feira, 12, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Brumadinho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os parlamentares revindicaram o indiciamento da cúpula da Vale por homicídio doloso eventual — quando se assume o risco de que o crime ocorra.
De acordo com informações do jornal O Globo, entre os indiciados estão o presidente Fábio Schvartsman; o diretor-executivo da empresa, Peter Poppinga; e a responsável técnica pela barragem, Cristina Malheiros. Também foi solicitado o indiciamento de engenheiros que assinaram o laudo que garantia estabilidade da barragem.
A CPI levou seis meses para realizar as oitivas, levantar provas, analisar documentos e emitir relatório final. Ainda de acordo com informações do O Globo, o colegiado também apontou no documento uma série de recomendações aos órgãos públicos para evitar que novos desastres semelhantes ocorram.
O parecer também revindica a devida indenização dos familiares de todas as vítimas. O acidente, ocorrido no dia 25 de janeiro deste ano, resultou na morte de 270 pessoas e causou grande impacto ambiental. As penas para homicídio doloso preveem reclusão de seis a 20 anos. O documento seguirá, agora, os trâmites legais da Casa e posteriormente será enviado aos órgãos copetentes.

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