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O ataque hacker ao sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que divulgou dados do tribunal no dia do primeiro turno da eleições municipais pode estar mais próximo de ser solucionado. Operação coordenada pela Polícia Federal em parceria com a polícia portuguesa cumpriu mandados de busca e apreensão e prendeu hoje um suspeito de envolvimento no crime. 

A prisão ocorreu em Portugal. Segundo a PF, “o inquérito policial aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE”. Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa.

Não há confirmação se a prisão de hoje está relacionada ao grupo português CyberTeam, liderado pelo hacker Zambrius, que assumiu publicamente a autoria do vazamento de dados privados e do ataque cibernético ao TSE durante o primeiro turno. 

Segundo o TSE, o vazamento de dados do tribunal não trouxe risco ao sistema de votação, pois as urnas não ficam conectadas à internet e a transmissão dos votos para totalização do resultado é feita por uma rede própria do tribunal que usa comunicação criptografada. O processo de soma dos votos é realizado por um computador exclusivamente dedicado a esse processo. 

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, afirmou suspeitar de “motivação política” no caso, com o propósito de desacreditar a legitimidade do sistema eleitoral.  (Com informações de UOL).

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