sexta-feira

O Ministério do Meio Ambiente demitiu duas autoridades que atuavam no combate às mudanças climáticas. Os cargos de diretor e vice-diretor encarregados do assunto ficam vagos, sem previsão para ocupação, em um momento de tensão sob os olhos de outras nações, por causa dos gases de efeito estufa liberados pelas queimadas da Floresta Amazônica.
Em um comunicado enviado para a agência de notícias Reuters, o ministério declarou que “as substituições na Secretaria de Relações Internacionais visam dar nova dinâmica para a agenda de adaptação às mudanças climáticas da pasta”. A demissão sucede o rebaixamento do cargo de secretário com ênfase em mudança climática para uma diretoria.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já nomeou outras autoridades que questionam a veracidade do aquecimento global. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o classificou como uma conspiração marxista, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse não ter certeza de que o processo de mudança climática é causado pelo homem.
Líderes estrangeiros e ambientalistas vêm criticando as decisões do governo Bolsonaro desde o ano passado, quando o desmatamento e os incêndios na Floresta Amazônica aumentaram, argumentando que o discurso do presidente estimula madeireiros, fazendeiros e grileiros.

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