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Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta sexta-feira, 23, decreto para enviar forças armadas à Amazônia. Após repercussão global das queimadas na região Norte, o presidente da república convocou reunião ministerial para decidir medidas de combate às queimadas. Os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Jorge de Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), além de José Vicente Santini (Casa Civil) participaram da reunião cujas conclusões serão anunciadas em rede nacional de TV. 
O presidente, que recentemente se intitulou “Capitão Motosserra”, tem sido visto por europeus como vilão ambiental, e sido alvo de protestos. Três dos sete líderes que compõem o G7 (Emanuel Mácron, da França, Justin Trudeau, do Canadá e Ângela Merkel, da Alemanha) decidiram levar a pauta para a reunião. O Brasil pode sair prejudicado, caso o acordo entre União Europeia e Mercosul seja revisto com o descumprimento brasileiro da parte que lhe é cabida na preservação ambiental. Mácron afirmou na mídia francesa que o presidente brasileiro mentiu para ele quando reafirmou seus compromissos ambientais na ocasião da cúpula do G20.
A medida de enviar o exército para controlar as chamas na floresta tem sido lida como uma mudança de postura quanto a negação da gravidade das queimadas e, simultaneamente, uma reafirmação da soberania brasileira sobre o território. Até então, Bolsonaro, concentrou suas respostas a Mácron na acusação de que os interesses estrangeiros pela floresta seriam uma espécie de imperialismo.

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