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A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) emitiu uma análise dos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em julho de 2019, na última sexta-feira, 23.
No documento, a Fieg ressalta que Goiás manteve-se na 6ª posição do ranking das unidades federativas na geração de emprego formal. Porém, apesar do resultado positivo, tanto na análise mensal, quanto no acumulado do ano, o parecer mostra que o resultado de 2019 “ficou inferior aos de 2018 e 2017”.
“Situação que corrobora com a preocupação de que a recuperação da economia ficará para o próximo ano”, destaca. Na interpretação da Fieg, mesmo com a confiança dos consumidores melhorando gradativamente, conforme divulgado pela FGV, “o comércio ainda enfrenta dificuldades com a demanda interna enfraquecida, uma vez que o mercado de trabalho ainda não retomou os níveis pré-crise”, pontua.

Resultados

Os dados do Caged mostram que no sétimo mês do ano foram criadas 2.644 novas vagas de emprego formal celetista, em Goiás. Desse total, 1.056 vagas foram para a atividade industrial, que engloba extrativa mineral, indústria de transformação e construção civil.
A indústria de transformação fechou o mês com saldo positivo de 1.147 postos de trabalho, com destaque para a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico que teve 811 novas vagas de trabalho. Já a construção civil voltou a demitir mais do que contratar, foram 182 vagas a menos em julho deste ano. O saldo positivo da extrativa mineral foi de 91 novas vagas.
No ano, o resultado segue positivo com 31.005 novas vagas no estado, sendo 1/3 delas na atividade industrial, 11.102. Só a indústria de transformação foi responsável por 8.752 vagas, sendo a indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria, e a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico as mais representativas, com saldos positivos de 4.375 e 2.376 vagas, respectivamente.

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