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 Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) constatou maior endividamento de brasileiros com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa.

De acordo com o levantamento, de junho para julho, o percentual cresce 0,3%, batendo novo recorde na série iniciada em 2010. Em relação ao ano passado, 2020 teve aumento de 3,3 pontos percentuais.

Um fator de chamou atenção é que a proporção de famílias com renda até 10 salários mínimos também bateu recordo. Em julho, o percentual foi de 69%, batendo os 68,2% de junho. Entre famílias que recebem acima de dez salários mínimos, a proporção de endividamento caiu para 59,1 em julho.

No mês anterior, 60,7% dessas famílias possuíam dívida. Para José Roberto Tadros, presidente do CNC, enquanto as famílias com renda menor estão com necessidade de crédito, as mais ricas economizam durante a pandemia.

“Os níveis de endividamento vêm caindo desde abril deste ano para esse grupo, o que demonstra um aumento na propensão a poupar”, afirmou.
Também cresceu o número de brasileiros que disseram não ter condições de pagar as dívida em atraso e permanecerão inadimplentes. Em julhos, elas era 11,6%. Em julho, 12%.

Para 76,2% dos endividados, o cartão de crédito é a modalidade mais comum, seguida por carnês (17,6%) e financiamento de veículos (11,3%).

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