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Depois de passar quase quatro anos lutando contra um câncer de cólon, o astro do popular filme Pantera Negra, Chadwick Boseman, faleceu na noite de sexta-feira,28, aos 43 anos.  Esse tipo de câncer, que atinge o intestino grosso, é a segunda maior causa de morte por câncer nos Estados Unidos. É comum, mas pode ser evitada com bons hábitos e tem até 90% de chances de cura, se o diagnóstico for precoce.

A doença acomete pacientes com idade a partir dos 60 anos, e casos como o de Boseman, diagnosticado aos 39, são raros e associados a síndromes hereditárias. O câncer de intestino pode ter diversas origens, incluindo mutações genéticas associadas a certos comportamentos. O consumo frequente de carne vermelha e alimentos ultraprocessados, além da obesidade, são fatores de risco. Fatores hereditários também são considerados determinantes.  

O exame mais comum para diagnosticar a doença é a colonoscopia. Através dela, é possível detectar a presença dos pólipos e, se for o caso, realizar a sua retirada antes que se tornem malignos. Em razão da alta incidência da doença, é recomendado que os pacientes façam o exame de forma preventiva a partir dos 45 anos, repetindo a cada cinco anos. Quando há histórico da doença na família, a orientação é de que os exames comecem a ser realizados, pelo menos, 10 anos antes da idade em que o familiar recebeu o diagnóstico.

Os tratamentos mais comuns quando a doença é diagnosticada incluem cirurgia e a quimioterapia. A radioterapia é reservada, na maioria das vezes, para tumores do reto.

No Brasil,  que deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2022, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cólon deve ser o quarto mais incidente, com 41 mil casos, atrás do câncer de pele, do câncer de mama e do câncer de próstata. (Com informações do site GaúchaZH)

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