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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluíram que oito a cada dez brasileiros estão expostos ao risco de perderem o emprego ou parte da renda devido às práticas de isolamento social em função da disseminação do coronavírus no Brasil.
O estudo aponta que até mesmo os trabalhadores formais de setores essenciais estão vulneráveis ao desligamento.  Ao todo, os  números mostram um total de aproximadamente 24 milhões de pessoas em um grupo considerado pelo pesquisadores como ‘mais frágil’. Eles representam os mais atingidos pelos reflexos da pandemia.
Outro grupo observado pelos estudiosos é composto por 52 milhões de brasileiros que atuam em áreas essenciais. Juntos, eles representam 81% da força de trabalho brasileira.  A partir disso foi possível realizar um cruzamento de dados com a partir de levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo,  para estimar o nível de vulnerabilidade dos trabalhadores.
A pesquisa ainda revelou que dentre os setores não essenciais mais atingidos estão: trabalhadores que realizam serviços domésticos, de beleza, comerciantes de roupas, sapatos, viagens. Enquanto no ramo dos serviços essenciais estão: profissionais que atuam na construção de edifícios, bares e restaurantes.
  

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