segunda-feira

O decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado no dia 3 de abril autorizou o retorno da realização de feiras livres de hortifrutigranjeiros a partir desta segunda-feira, 6 de abril. Entretanto, para funcionamento, é preciso que os responsáveis realizem o cadastro das feiras junto à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Além do cadastro, os feirantes precisam seguir orientações previstas na Portaria 076/2020, com a adoção de boas práticas de operação e comercialização, padronizadas pela Secretaria a partir de orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Juntos, vamos continuar apoiando o produtor e garantir que a mesa dos goianos não será desabastecida”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.

Boas práticas

Entre as medidas a serem adotadas, a primeira é assegurar que as pessoas que estejam nos grupos de riscos – idosos, pessoas que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão, distúrbios cardiovasculares, insuficiência renal crônica, doença respiratória crônica – ou que tenham contato com elas permaneçam em casa. Além disso, pessoas que apresentem sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar também não devem participar das feiras.
Uma das principais precauções a serem tomadas neste momento é a higienização frequente de todos os instrumentos utilizados durante a comercialização dos alimentos. O transporte de produtos deve ser realizado em veículos higienizados com sanitizante álcool na concentração 70% ou soluções de água sanitária (10 litros de água para 200 ml de água sanitária) e, durante o trajeto, as janelas devem ser mantidas abertas para circulação de ar. Os balcões, balanças e utensílios também devem ser desinfetados com solução adequada.

Cuidados durante as compras

Quanto às vendas, a orientação é que deverão ser realizadas em ambientes amplos e arejados, respeitando as resoluções sanitárias em vigor, e devem priorizar os sistemas de delivery ou drive-thru, minimizando o contato direto entre pessoas. Os consumidores devem fazer sua parte, garantindo que os produtos não sejam contaminados com o manuseio.
Para isso, cartazes informativos devem ser fixados em locais visíveis, contendo as orientações para que higienizem as mãos antes de iniciar as compras, escolham apenas uma pessoa da família para sair de casa e que respeitem as faixas de delimitação que serão fixadas no chão, garantindo uma distância segura entre feirante, alimentos e consumidor.
Durante a feira, deverão ser disponibilizados pontos para lavagem das mãos, assim como faixas indicando a distância que as pessoas devem ficar em relação às barracas. A orientação é que os alimentos sejam embalados previamente e que não haja degustação nas barracas de serviço nem alimentos cortados e expostos. Todos os negociantes devem estar protegidos com máscaras e luvas descartáveis.

Projeto piloto

O Governo de Goiás, por meio da Seapa e da Ceasa Goiás, o Sistema Faeg Senar e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizaram na última sexta, 3 de abril, na sede da Centrais de Abastecimento de Goiás, na capital goiana, a primeira Feira Segura, um projeto piloto para estimular a realização de feiras livres em todo o País seguindo as orientações da OMS para evitar o contágio por coronavírus.
O objetivo foi exatamente verificar um modelo que siga as boas práticas para a operação e comercialização de hortifrutigranjeiros em feiras livres. Além disso, a proposta é ajudar os produtores rurais que estão com dificuldades para vender a produção devido à pandemia do Covid-19 e para que os alimentos cheguem mais facilmente à mesa dos consumidores.
   

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