terça-feira

Em entrevista na tarde desta segunda-feira, 11, à Globo News, o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que o Hospital de Campanha de Águas Lindas ainda não foi transferido para o estado de Goiás. Esse seria o motivo, segundo o democrata de a unidade do Entorno, ainda não estar em funcionamento.
O governador disse ainda que encaminhou seis ofícios ao governo federal solicitando a transferência. A resposta foi encaminhada somente na última sexta-feira, 8, para que seja feita o chamamento da Organização Social que irá gerir o Hospital de Campanha de Águas Lindas, que terá a função de desafogar o sistema de saúde do Entorno do Distrito Federal durante a pandemia de Covid-19.
O Hospital de Campanha de Águas Lindas foi iniciado no dia 7 de abril pela União, como promessa de servir como modelo para outras unidades do tipo pelo país. A princípio, a promessa é que teria 160 leitos de enfermaria e 40 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
No entanto, ainda durante a entrevista, Caiado afirmou que a promessa pelos 40 leitos de UTI não teria sido mantida. Sobretudo devido à falta de leitos e equipamentos, como os ventiladores mecânicos, considerados de essencial importância para tratamento de pacientes graves da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2.
Perguntado se o atraso no funcionamento do hospital teria relação com a saída do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta da pasta, Caiado negou. “O governo [federal] esperava que houvesse suporte maior de respiradores e leitos de UTI. No entanto, tiveram que remetê-los para outros estados que precisam mais. Eu não posso responsabilizar a falta do material para iniciarmos o atendimento como forma de retaliação ao estado de Goiás”, aponta.

Lockdown

Para Caiado, não houve cálculo político na flexibilização para abertura de comércio no estado de Goiás. Ele diz que houve “um aprendizado” e salientou que a motivação deve ser baseada em dados científicos, por isso a necessidade de se fechar novamente nas regiões onde há maiores incidências de Covid-19 em Goiás.
“Vamos tratar de forma intermitente. Quando for necessário vamos ampliar o isolamento. Tornou a sair do controle, vamos fechar novamente. Quando você fecha, o cidadão não se sente contemplado. Ele abre o comércio. Vai para a rua”, aponta.

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