quarta-feira

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira, 25, que o governo federal deve orientar a população a adotar “isolamento vertical”, deixando apenas idosos e pessoas com doenças pré-existentes fora do convívio social.
Porém, a decisão final será tomada após uma conversa com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Conversei por alto com Mandetta hoje e vamos definir essa situação. Tem que ser, não tem outra alternativa. A orientação vai ser o [isolamento] vertical daqui pra frente”, afirmou Bolsonaro a jornalistas na porta do Palácio do Alvorada.
“Vou conversar com ele e tomar uma decisão. Não escreva que já decidi, não. Vou conversar com o Mandetta sobre essa orientação”, enfatizou o presidente, dando a entender que pretende convencer o ministro sobre a necessidade de “abrandar” o isolamento.

Mandetta fora

Divergências entre a visão do ministro Mandetta, que vem sendo muito elogiado por sua condução no enfrentamento ao novo coronavírus, e do presidente Bolsonaro, que tem minimizado o problema, estão cada vez mais evidentes e alguns interlocutores já anunciam uma possível queda do ministro da Saúde.
Nesta quarta-feira, o cientista político Alberto C. Almeida chegou a noticiar que Mandetta seria substituído por Antônio Barra Torres, médico e contra-almirante. “Atualmente é presidente da Anvisa. Mas a sua maior qualificação é ser olavista, como o ministro da Educação e das Relações Exteriores”, escreveu no twitter.
“Torres é radicalmente contra o confinamento da população e, como Bolsonaro, acha o coronavírus uma ‘gripezinha’”, completou Alberto, afirmando ter recebido a informação extra-oficial de uma fonte importante. Por enquanto, o assunto é apenas rumor.

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